Em entrevista ao G1, na tarde desta quinta-feira (8), Alex relatou que começou a engordar após uma perda familiar. “Eu pesava cerca de 90 quilos. Eu era bem ativo e fazia de tudo. Trabalhava muito e gostava de jogar bola”, lembra o homem que há oito anos precisou deixar o cargo de agente de portaria e passou a viver de auxílio-doença.
Devido ao excesso de peso, Alex detalha que desenvolveu pressão alta e passou a lidar diariamente com dores nas pernas e nas costas. Os problemas de saúde exigem que o ex-agente de portaria ingira uma série de medicamentos.
“Os remédios para pressão, eu pego gratuitamente. Neste momento, entretanto, os medicamentos para pressão estão em falta nos postos de saúde daqui [Jauá]“, relata. Alex ressalta que não tem condições de comprar os produtos com o própria renda, pois sustenta mulher e três filhos com o valor do auxílio-doença (pouco mais de um salário mínimo).
O ex-agente de portaria relata que não tem condições de pagar pela cirurgia bariátrica e que, até o momento, não conseguiu autorização para realizar o procedimento nos hospitais do estado e do município. “Quero a minha vida de volta”, desabafou. (As informações são do G1/BA)